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Em comemoração ao “Dia Municipal das Pessoas com Altas Habilidades ou Superdotação – AH/SD”, celebrado em 10 de agosto, a Câmara Municipal promoveu na sexta-feira (18), o encontro de formação com o tema “Como identificar altas habilidades e superdotação e como agir?”, organizado pela vereadora Fabi Virgílio (PT) e apresentado por Danitiele Calazans, mestre e doutora em Educação Especial.
O evento, que contou com a participação de diversos profissionais da área de educação, trouxe ao público as dificuldades que o atual sistema de ensino tem para identificar o aluno com altas habilidades e superdotação. De acordo com a pesquisadora, isso pode ser explicado pela ausência de pesquisas e pessoal especializado no assunto, falta de materiais adequados e técnicas mais modernas de reconhecimento desses casos no Brasil.
A palestrante fez questão de lembrar que, desde a década de 1960, a legislação brasileira prevê que os alunos com altas habilidades e superdotação tenham direito a ter professores com formação acadêmica adequada e capacitados a oferecer atendimento escolar especializado. Porém, na maioria das vezes, esse tipo de ensino diferenciado costuma ser prioridade apenas para crianças portadoras de deficiências.
Segundo Danitiele, existe uma necessidade de se reconhecer esses casos na rede de ensino por meio do Censo Escolar, o que ainda não é possível pela dificuldade de comprovação. “Essas condições não são enfermidades ou deficiências, nem aparecem em laudos médicos, por não fazerem parte da Classificação Internacional de Deficiências [CID-10] nem do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais [DSM-5]”, afirma.
Ela também entende que o sistema de ensino atual pode acabar se tornando um ambiente propício ao desperdício de talentos, já que não está preparado para atender essas demandas específicas e permite que os alunos saiam da escola achando que seu potencial é, na verdade, um defeito.
“É importante sensibilizar os professores que estão na sala de aula para identificarem e garantirem o atendimento a esses estudantes, devido à urgência do tema que deseja dar vozes para pessoas tratadas como invisíveis”, considera.
Para Fabi, “dar visibilidade, promover formação aos profissionais que estão na ponta é parte da agenda que a lei propõe”. “Pouco falamos e sabemos sobre superdotação e altas habilidades, portanto, a tarde de hoje impulsiona essa pauta tão necessária para projetar pontecialidades”, conclui.
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