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Com a esperança de que haja o apontamento dos responsáveis pela morte de duas pessoas. E questionando, ainda, o uso da caixa d’água rompida na Vila Xavier, em frente ao Sesi, no ano passado, cujo desligamento anterior não seria possível, o funcionário público municipal, Marcos Antônio do Amaral foi ouvido na quarta-feira (17), pela Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Daae, criada pela Câmara Municipal de Araraquara. “Não é questão de dinheiro, mas alguém precisa ser responsabilizado por aquilo”, diz Amaral questionando que o Daae não esvaziava a caixa alegando que faltaria água, mas, agora, sem ela, nada foi alterado no abastecimento do bairro. Ele foi convocado por ser filho de Maria Silva do Amaral e irmão de Sonia Maria do Amaral. Ambas estavam dentro de casa quando a água invadiu. Socorridas, passaram mal e morreram. Durante as visitas diárias à família que residia ali há 35 anos, Amaral verificava vazamentos de água advindos do reservatório. “Antes do primeiro rompimento ela (caixa d’água) vazava e não era pouca água, fora as rachaduras. Depois, ainda aconteciam vazamentos”, diz o parente das vítimas, destacando que os sinais eram vistos nos reservatórios que se romperam (em 2014 e 2015) e no outro ainda existente, aquele suspenso semelhante a uma taça.
Ele, no entanto, nunca imaginou um acidente com as caixas d’água por acreditar na manutenção periódica da autarquia. Para o parente das vítimas, apesar de o laudo do Instituto Médico Legal (IML) ainda não ter sido divulgado, tanto a mãe, quanto a irmã, passaram mal e morreram em decorrência do forte cheiro do cloro e da amônia. À CEI, Amaral negou qualquer assistência ou orientação por parte do Daae depois dos acidentes em 2014 e 2015. Lembrou, somente, que o prefeito telefonou ao seu irmão se colocando à disposição da família. Os depoimentos da CEI seguem nesta quinta-feira, às 14 horas. Será ouvido Fernando Lourencetti, do Centro de Operações do Daae.
Instaurada em 17 de novembro, a CEI da Câmara tem como presidente o vereador Édio Lopes (PT), o relator William Affonso (PDT) e os demais membros Jair Martineli (PMDB), Farmacêutico Jéferson Yashuda (PSDB) e Juliana Damus (PP). A CEI deve ser concluída até o fim de março.
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