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O Requerimento nº 485/2021, de autoria dos vereadores Luna Meyer e Lucas Grecco, com Moção de Repúdio às podas drásticas realizadas pela Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), em desacordo com a legislação ambiental da cidade, resultou numa reunião com diretores regionais da empresa e representantes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade, do município de Araraquara. A reunião, por plataforma virtual, ocorreu na tarde desta quinta-feira (10).
Os vereadores justificaram a apresentação da moção por conta do número de reclamações que recebem dos cidadãos e da dificuldade que tinham, até então, para manter contato com a empresa, visando o encaminhamento das questões. Problema que parece ter sido resolvido na reunião, com a abertura de canais de contato para os parlamentares. Entre os problemas que chegam até os vereadores, está a galhada que fica esquecida nas calçadas, em frente às residências, depois da poda realizada nas árvores onde há rede elétrica, apontaram Luna e Grecco. “O mais grave é a poda drástica”, destacou Luna. “Além da poda, algumas árvores acabam morrendo pouco tempo depois de feito o serviço, tamanho o estrago deixado nelas; e não tem com quem falar”. Grecco foi além e apontou ainda outra situação discrepante. “A população reclama que não pode plantar uma horta embaixo dos linhões de energia elétrica, mas o mato pode ficar lá”, destacou.
Poda técnica
Em resposta aos questionamentos apresentados no requerimento e na reunião, os representantes da empresa esclareceram que a poda no formato da letra “V” é uma “poda técnica”, feita para preservar a segurança da distribuição da energia elétrica e proteger as pessoas que transitam pelas calçadas. A empresa ainda faz o plantio de árvores, como compensação ambiental àquelas que acabam morrendo depois de seguidas podas. Quanto à galhada deixada no local da poda, os representantes pediram que sejam avisados, para que cobrem o recolhimento dos prestadores de serviços, parceiros da empresa.
Araraquara sofreu 555 interrupções no fornecimento de energia elétrica, no ano de 2018, provocadas por árvores; outras 616 e 675, nos dois anos seguintes, 2019 e 2020, respectivamente, sendo a sexta cidade com mais interrupções na área de atuação da regional. O fato de Araraquara ter poucas espécies (Oiti, Murta e Alfeneiro – 25% cada) nas calçadas torna-se, segundo os representantes, um dificultador, pois são árvores que exigem manejo contínuo, o que poucas vezes ocorre.
Desde 2015, a CPFL realiza o programa “arborização mais segura”, que faz a revitalização da arborização em 50 municípios, com a substituição de 11 mil árvores e plantio de 45 mil novas unidades, o que pode, inclusive, ajudar melhorar a pontuação das cidades servidas no programa Município VerdeAzul. A CFPFL atua em cerca de 680 municípios, com programas de compensação de arborização, visando minimizar os impactos negativos das podas. Esses programas são realizados em parceria com as prefeituras locais, porém, os dirigentes afirmaram estar conscientes das dificuldades das administrações municipais neste momento.
Em Araraquara esta parceria é feita por meio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. O secretário José Carlos Porsani afirmou na reunião que, mesmo com a secretaria nos estágios iniciais de sua implantação e sem um orçamento adequado, tem formado parcerias para o plantio de árvores; e por meio de uma delas serão retiradas as árvores que estão dentro dos limites dos linhões de energia elétrica, e outras serão plantadas em outro local, para compensação. Segundo a Coordenadora de Áreas Verdes e Combate à Poluição, da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Luciana Fernandes, o convênio com o município está sendo formalizado para melhorar os cuidados com a poda das árvores onde há linhas de energia elétrica.
Representando a CPFL participaram da reunião, André Marques – Gerente de Operações de Campo; Júlio César – consultor de Relacionamento; Robson Tanaka – gerente de Meio Ambiente; e Arnaldo Querino – gerente de Relações Institucionais.
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