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As longas filas que ocasionam horas de espera por atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), um dos maiores problemas no sistema público de Saúde de Araraquara, somente acabarão com o fortalecimento da rede de atendimento básico. A avaliação foi feita pela enfermeira Eliana Honain, coordenadora Administrativa da Secretaria da Saúde. Eliana participou da prestação de contas do segundo quadrimestre na tarde da terça-feira (30), na Câmara Municipal. De acordo com ela, cerca da metade dos atendimentos nas UPAs poderiam ser resolvidos nos bairros. Para a enfermeira, “80% dos problemas de saúde devem ser resolvidos na rede de atenção básica”. No entanto, a coordenadora destacou que “para isso acontecer é preciso uma mudança de mentalidade, inclusive do nosso pessoal; este é um grande desafio”. Na opinião dela, “assim poderíamos evitar o ‘ao’ ‘ao’, ou seja, encaminhar pacientes ao especialista, ao CAPS, mas isso leva tempo”. Eliana Honain defendeu o programa Mais Médicos ao afirmar que “está acolhendo as pessoas”. Quanto à falta de leitos nos hospitais públicos e que atendem ao SUS, a coordenadora observou que “a maior necessidade é abrir mais leitos de UTI”. Segundo ela, os leitos normais acabam sendo utilizados porque a rede básica não está sendo procurada como deveria. Ela confirmou a ampliação de 9 para 25 leitos de UTI na Santa Casa.
Números
Eliana Honain destacou ações de prevenção e promoção de saúde na rede básica com as atividades desenvolvidas em diversos bairros, como atenção a crianças, jovens, idosos, mulheres, cuidados com alimentação, uso de drogas e álcool. A capacitação dos profissionais de todos os níveis também foi ressaltada.As despesas da Secretaria somaram R$ 83.249.217,50 contra uma arrecadação de R$ 48.924.217,50, o que gerou um déficit de R$ 34.325.766,50. Do total, o município arcou com 66,04% dos gastos; o governo federal com R$ 33,62%; e, o Estado com meros 0,34%. Por fim, Eliana criticou a judicialização do setor. Conforme números apresentados, os gastos com medicamentos e procedimentos cirúrgicos por determinação judicial somaram pouco mais de R$ 2,293 milhões nos últimos quatro meses. “O que vai comprometer o SUS é a judicialização”, preconizou.
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