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Em um ano, entre agosto de 2022 e julho de 2023, a Prefeitura efetuou a retirada de 2.286 árvores “condenadas” ou “mortas”, entre pequeno porte (diâmetro do caule menor que 40 cm), médio porte (de 40 a 80 cm) e grande porte (acima de 80 cm). Por outro lado, 574 pedidos da população aguardam atendimento.
Essas informações foram enviadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade após um requerimento do vereador Edson Hel (Cidadania).
O parlamentar mencionou que moradores de Araraquara procuraram seu gabinete e apresentaram protocolos de remoção de árvores que estão há mais de um ano sem a devida vistoria in loco por parte da Secretaria. Dos pedidos que ainda aguardam atendimento, 224 foram protocolados em 2022 e 350 são deste ano.
Hel ainda perguntou a quantidade de árvores plantadas e retiradas pela atual gestão. A Secretaria respondeu que foram plantadas em passeio público 710 mudas de essências nativas pela empresa Verdan e mais 658 essências nativas pela Coordenadoria de Áreas Verdes e Combate à Poluição.
Se for considerado o plantio para reflorestamento em áreas verdes, faixa Cieco (Corredor de Integração Ecológica) e APPs (Área de Preservação Permanente), com estimativa de plantio de 7.400 unidades, as árvores plantadas representam quase quatro vezes mais que as retiradas.
O Meio Ambiente afirma que possui parcerias com as secretarias municipais da Educação e de Esportes e Lazer, com a Diretoria Regional de Ensino e com ONGs, fornecendo mudas nativas para plantio em suas unidades e em áreas de uso comum.
Dificuldades
O vereador indagou quais as dificuldades do Município na retirada de árvores “condenadas” ou “mortas”. Segundo a Secretaria, o serviço é realizado conforme as necessidades prioritárias em unidades escolares municipais e estaduais, unidades de saúde, prédios públicos municipais e estaduais, praças e áreas verdes, parques municipais, canteiros centrais e passeios públicos dos imóveis particulares.
Há uma estimativa de que existam 130 mil árvores nesses locais citados, incluindo as áreas internas. No passeio público, a estimativa é de 110 mil árvores em frente a imóveis particulares e públicos, sendo que grande parte estão localizadas em bairros com mais de 20 anos de implantação.
“Devido às leis municipais vigentes quanto à poda de árvores, as quais os proprietários têm permissão para realizar podas particulares nos exemplares arbóreos urbanos, várias sofreram podas drásticas ou podas errôneas, utilizando ferramentas inadequadas e contaminadas para o tipo de serviço. Com isso, deixam lesões que acabam favorecendo o ataque de patógenos (fungos, vírus e cupins) que declinam acentuadamente o estado fitossanitário da árvore. Um exemplo são os alfeneiros, que estão, em sua maioria, em forte declínio do seu estado fitossanitário. Também existe a necessidade de revisão do orçamento destinado à arborização urbana”, diz o texto assinado pelo secretário da pasta, José Carlos Porsani. Conforme documento anexado, os programas de conservação de biodiversidade (fauna e flora) têm orçamento de R$ 5,7 milhões para 2023.
Outras informações, como a relação de serviços realizados pelas empresas contratadas pela Prefeitura para a remoção de árvores, podem ser consultadas na resposta enviada ao vereador.
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