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O aumento no número de denúncias de casos de racismo que o Centro Afro vem recebendo fez com que o coordenador executivo de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiz Fernando Costa de Andrade, se reunisse com o vereador Roger Mendes (Progressistas), secretários e demais autoridades, para discutir possíveis ações.
Na reunião, Andrade relatou que os casos de injúria racial, aqueles onde as pessoas são ofendidas pela sua cor, são os mais frequentes. A criação de uma cartilha que trate de racismo e como as vítimas devem proceder é uma das propostas de encaminhamento da reunião. Foi ainda discutida a parceria fechada com a OAB, a partir do vice-presidente Tiago Romano, visando dar auxílio às vítimas, pois, quando as pessoas fazem boletim de ocorrência, somente o acusado é acompanhado por advogado da Defensoria Pública, o que faz com que as vítimas se sintam constrangidas. “Essa parceria viria a agregar suporte às vítimas que estão sendo atendidas. Nós, do Centro Afro, só podemos ajudar até certo ponto”, ressaltou. A secretária de Planejamento e Participação Popular, Maria José Scárdua, relatou que no mês de novembro ocorrerá a programação “20 Dias de Ativismo na Cidade”, que passará pelo Dia da Consciência Negra, Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher e Dia Mundial dos Direitos Humanos. Esse evento será composto por diversas atividades que trabalham a intolerância em todos os âmbitos da sociedade e uma delas será um ato para mostrar à população a atuação da Rede de Segurança e Justiça. Na reunião, também estavam presentes o secretário de Cooperação dos Assuntos de Segurança Pública, coronel João Alberto Nogueira Júnior, e a 1ª Tenente da Polícia Militar Caroline, que abordaram o que pode ser feito para melhorar o atendimento de pessoas que são vítimas de racismo. Abordaram, ainda, o departamento de direitos humanos da Polícia Militar, que trabalha a forma de atendimento às pessoas que vão às delegacias para fazer boletim de ocorrência.
Mendes ressaltou que podem contar com seu apoio, afinal, essa pauta sempre esteve entre as que defende. “Essa iniciativa é extremamente importante. Eu mesmo já recebi pessoas em nosso gabinete que foram agredidas verbalmente e pela internet, que não sabiam como agir. Eu vi as mensagens e fiquei sem reação. É impactante como elas são tratadas. Essa realidade tem que mudar”, lamentou o vereador.
Marina Ribeiro da Silva, representando a Secretaria de Justiça e Cidadania, também esteve presente, e a vereadora Thainara Faria (PT) se fez representada.
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