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O programa “Internet para Todos” foi lançado em 2009 com o objetivo de oferecer Internet gratuita aos moradores da cidade de um modo geral. “A ideia é ótima, mas sabemos que o serviço não está funcionando perfeitamente. Meu gabinete tem recebido algumas reclamações de pessoas que não conseguem acessar, que provam lentidão ao navegar ou que não conseguem visitar todos os sites que desejam”, aponta o vereador Rafael de Angeli (PSDB). A fim de discutir a situação atual e projetos de melhorias, Angeli recebeu em seu gabinete, na segunda-feira (10), o coordenador de Tecnologia da Informação (TI) Marcelo Lia Neiva e o técnico informático Julio Cesar Reis da Cruz, ambos responsáveis pelo serviço na Prefeitura.
Atualmente, o programa conta com 13,9 mil usuários cadastrados. “Em um momento de pico de acessos, no passado, o número de usuários conectados simultaneamente por hora chegou a 2,6 mil. Hoje, a média é de 400 usuários por hora”, explica Cruz. O sinal é transmitido via rádio. Os usuários, após efetuarem o cadastro pelo site, dirigem-se à Prefeitura para entregar pessoalmente documentos de identificação e precisam adquirir um kit de Internet sem fio que custa em torno de R$ 250. “O custo muitas vezes assusta as pessoas, mas é preciso levar em consideração que o equipamento tem uma vida útil de cinco anos, portanto é um investimento válido, mais barato do que planos oferecidos por provedores”, avalia.
De acordo com o técnico da Prefeitura, muitos problemas enfrentados atualmente têm a ver com a vida útil desses kits. “Com o programa ativo desde 2009, tanto os nossos equipamentos quanto os dos usuários estão ficando obsoletos, e a recepção do sinal fica prejudicada”, aponta, acrescentando que problemas pontuais com os transmissores da Prefeitura são resolvidos regularmente. Em condições ideais de recepção, o serviço garante um tráfego de 500 kbytes de dados por usuário (velocidade da conexão), com limite diário de 4 giga (transferência de dados).
Outra reclamação frequente relaciona-se ao acesso a determinadas páginas da rede. “As restrições são propositais”, esclarece Cruz. “Como a Prefeitura, que é um órgão público, atua como provedor, nesse caso, ela precisa se resguardar, cerceando o acesso, por questões de segurança. Bloqueamos conteúdos que contenham pornografia, pedofilia, racismo, pirataria e compartilhamento de arquivos. Não podemos ser um meio para que alguém cometa um crime cibernético.”
Eventuais melhorias dependem de investimentos, apontam os responsáveis pelo serviço. “É um programa importante. Já conheci pessoas que nos agradeceram por terem concluído uma graduação à distância graças a ele”, conta Cruz. “Nossa intenção é expandir o programa”, afirma Neiva. “Ele é parte fundamental do nosso projeto ‘Cidade Digital’. Porém, hoje, precisamos de recursos para reestruturar tudo: verificar o equipamento existente, melhorar toda a malha, ampliar para mais bairros e praças”, diz o coordenador. Ele adianta que já estão em curso estudos para implantar uma malha em fibra ótica com transmissores de rádio em escolas e praças, até os bairros mais periféricos, de modo a alcançar a cidade toda. “Como não somos um setor gerador de receita, estamos considerando várias alternativas, inclusive parcerias com a iniciativa privada”, aponta.
O vereador Rafael de Angeli ficou satisfeito com a reunião. “É sempre importante podermos dar uma resposta à população. Nesse caso específico, entendemos que a Prefeitura tem problemas pontuais e estruturais a serem resolvidos e que os recursos são escassos. Porém, sabemos também que as pessoas envolvidas no projeto estão empenhadas em aprimorar o serviço. Continuarei a acompanhar o desenvolvimento do programa e estarei à disposição para auxiliar no que for possível”, declara o parlamentar.
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