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O Cemitério São Bento é o maior da cidade de Araraquara, com mais de 11 mil sepulturas, somando mais de 100 mil pessoas sepultadas. Muitas famílias contratam profissionais autônomos para a manutenção e limpeza constante dos túmulos, sendo que muitos desses profissionais têm como principal renda o pagamento dos serviços prestados.
No entanto, alguns profissionais que fazem a manutenção das sepulturas registraram reclamações no gabinete do vereador Marchese da Rádio (Patriota), evidenciadas em fotos, de pelo menos 16 violações, com furto de placas e objetos de bronze, tais como argolas e crucifixos, além de vasos e plantas dos túmulos.
Danilo Oliveira trabalha há mais de sete anos limpando túmulos. Ele conta que “geralmente os objetos são furtados em horários que não tem muita gente ou ninguém no local, o que facilita para eles, já que praticamente não existe segurança”, disse.
Dona Maria do Carmo Larocca tem 67 anos e há 50 trabalha com limpeza de túmulos. Toda renda familiar vem desta ocupação. Para ela, “se não fizerem nada, os principais atingidos serão os limpadores de túmulos. Já não bastasse o dinheiro que perderam no período em que o cemitério ficou fechado por causa da pandemia, agora os furtos? Assim a situação socioeconômica ficará ainda mais difícil”, acredita.
Nesse sentido, o parlamentar apresentou à Prefeitura, no dia 29 de julho, o Requerimento nº 717/2021, solicitando um levantamento para que a segurança do Cemitério São Bento seja reforçada, evitando, assim, que as sepulturas sejam violadas.
“Por conta dessa violação de túmulos, muitas famílias enlutadas acabam deixando de realizar os serviços de manutenção particulares nas sepulturas, o que provoca uma queda na renda dos profissionais autônomos, tirando o meio de subsistência de um grande número de famílias de Araraquara”, alerta Marchese, que pede ao Executivo, no documento, estudos junto às secretarias municipal de Segurança Pública e de Obras e Serviços Públicos.
“Tal solicitação também se faz necessária por questões de respeito aos familiares enlutados, que têm os seus túmulos violados e, portanto, a memória de um ente querido abalada”, finaliza o vereador.
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