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Sensibilidade, humanização e empatia marcaram a Semana Transformação, realizada entre os dias 15 e 19 de outubro na Biblioteca Municipal Mario de Andrade. A organização do evento ficou por conta do grupo Transformação, liderado por Perla Frangioti, e pela Escola do Legislativo da Câmara Municipal de Araraquara (EL). Instituída por meio de lei de autoria do vereador Elton Negrini (PSDB), a Semana de Conscientização às perdas Neonatais e gestacionais teve como objetivo lutar por um atendimento humanizado nas maternidades.
Para o criador da lei, dar visibilidade à causa é uma maneira de dignificar o sofrimento e dar voz às famílias que sofreram as perdas “A conscientização é muito importante para que as famílias possam viver o sofrimento de forma mais amena”, destacou Negrini.
Durante a semana, diversas palestras foram apresentadas e a importância do treinamento dos profissionais da saúde ganhou destaque. “O mais importante é que os profissionais da saúde sejam treinados para poderem dar más notícias. De um modo geral, as faculdades não preparam os alunos para lidar com a morte, para lidar com a perda. E eles têm que aprender essas coisas no ensaio e erro. Com dificuldades grandes, pois há um conflito para o profissional. O treinamento é fundamental para que eles possam acolher essas famílias que tiverem perda gestacionais. Porque a perda gestacional é uma perda extremamente difícil uma vez que envolve uma série de expectativas que não foram atingidas. Afeta qualquer ser humano, principalmente aqueles que já têm filhos, só de imaginar de estar na posição dessas famílias que perderam filhos” explicou Maria Silvia Vellutini Setubal, dotoura em Saúde da Mulher e da Criança pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
A Semana, que já está em sua segunda edição, foi responsável por causar mudanças nas rotinas hospitalares. Segundo a Doula Cristiane Raquieli, em Araraquara foi feito, nas duas maternidades, um protocolo de acolhimento à perda gestacional e neonatal. Tanto na Gota de Leite como na maternidade São Paulo, há a separação da mulher para um quarto mais isolado para que ela não tenha contato com outros bebês, tem um amparo psicológico”, explicou.
E o projeto não termina neste mês não. Segue semeando diálogo, escuta, empatia e transformando, como o próprio nome diz, dor em histórias bonitas. “A gente fala que quando uma dor desse tamanho acomete qualquer ser humano, é preciso pensar em como vamos ressignificar a nossa vida. Muita gente fala, tenha outro filho, mas não é uma regra, até porque um filho não substitui o outro. A gente tem que ter projetos arco-íris, ou seja, o que a você vai fazer de bom a partir dessa história de dor”, finalizou.
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